sexta-feira, 19 de abril de 2013

Formalização de empresas é tema de palestra do Sincopeças-SP



O Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo (Sincopeças-SP) realizou, na Automec - Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços, no dia 19 de abril, no Espaço das Orquídeas, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, palestra que abordou o tema “A importância da Formalização, com o consultor do Sebrae”, Márcio Bertolini.

No evento, Bertolini apresentou um cenário com informações das mudanças na legislação com a implantação no varejo do SPED, NFE (DANFE), Escrituração Fiscal e SAT. “Este evento representa o início de nossa parceria com o Sebrae-SP que visa levar informação sobre as mudanças da legislação tributária”, afirmou Francisco Wagner de La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP.

O consultor explicou, inicialmente, sobre os tipos empresariais existentes – empresário individual (micro e pequeno empresário), empresário individual com responsabilidade limitada e microempreendedor individual. Há também a sociedade limitada e sociedade anônima.

Na ocasião, ele falou também sobre responsabilidade social empresarial. “Não basta estar apenas produzindo riquezas, a empresa tem também compromisso com o ambiente em geral – responsabilidade social empresarial, hoje, um fator de competitividade no negócio”, lembrou o consultor. Segundo Bertolini, quem aposta em responsabilidade e diálogo conquista mais clientes e respeito na sociedade.  “É preciso comprometer-se com o bem comum, cumprindo obrigações de recolhimento de tributos, alinhando interesses da empresa com a sociedade, combatendo a corrupção e contribuindo com projetos governamentais voltados para o aperfeiçoamento de políticas públicas na área social”, completou. O mecanismo criado para participar do social foi o tributo.

A formalização é obrigatória já que o governo desenvolveu ferramentas para controlar as pessoas jurídicas e físicas, como o T-Rex e Harpia, computador e software utilizados na Receita Federal, que cruza as informações do contribuinte. “Há olhos sobre tudo aquilo que você faz, por isso ser formal é ser legal”, advertiu o consultor, acrescentando que o SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) tem o controle de livros fiscais, apuração dos impostos, inventário, exportação, importação, créditos fiscais, volume de vendas, lançamentos contábeis, entre outros dados.

Bertolini enfatizou, ao final da palestra, que estas ferramentas, desenvolvidas pelo governo, trazem desburocratização e eleva a competitividade entre as empresas já que inibe a concorrência desleal e a sonegação de impostos. 

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